
2013/12/10
Notícias

A empreitada de construção da linha de caminho-de-ferro entre Moatize, em Tete e
Macuse, na Zambézia e do respectivo terminal portuário foi na passada semana
adjudicada a um consórcio de empresas da Tailândia e de Moçambique, noticiou o
jornal Savana.
O consórcio é formado pela empresa Italthai Engineering com 60%, pelo
consórcio moçambicano Codiza e pela empresa estatal Portos e Caminhos de Ferro
de Moçambique, com 20% cada.
O consórcio Codiza integra uma sociedade de pequenos empresários da Zambézia
(Transzambézia), o grupo moçambicano Manica Terminais e o grupo português
Mota-Engil.
De fora ficaram os consórcios CLZ (Zambezi LogisticsConsortium), formado
pelas empresas China Communications Construction Company(CCCC), Aurizon da
Austrália e Investe Logística de Moçambique e o SPI/Patel
Engineering/Grindrod.
A construção da linha de caminho-de-ferro, com uma extensão de 525
quilómetros e do terminal portuário de Macuse tem um custo estimado em 3500
milhões de dólares.
Na passada terça-feira, o porta-voz do governo, Alberto Nkutumula, disse
apenas que o governo havia aprovado o decreto que estabelece os termos de
concessão da linha ferroviária Moatize/Macuze bem como das infra-estruturas do
terminal portuário de Macuze, no distrito de Namacurra, na província da
Zambézia.
O referido decreto, adiantou Nkutumula, estabelece a base legal que permite a
concessão ao operador privado, da construção, operação, manutenção e gestão das
infra-estruturas a serem construídas, bem como a sua exploração comercial.
(macauhub)
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