quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Lucros da Jerónimo Martins sobem 3% para 281 milhões de euros nos primeiros nove meses

Jerónimo Martins Logo


Empresa está confiante para os seus mercados e prevê continuar a registar um crescimento das vendas de dois dígitos em 2013. Os lucros do terceiro trimestre ficaram abaixo do esperado.

 
31 Outubro 2013, 07:46 por Patrícia Abreu | pabreu@negocios.PT
 
A Jerónimo Martins encerrou os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 280,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 3,3% face a igual período do ano passado. Já as receitas subiram 11,5%, para 8,7 mil milhões de euros.
 
Tendo em conta apenas o terceiro trimestre os lucros ficaram nos 115 milhões de euros, o que se situa abaixo do previsto pelos analistas contactados pela Reuters, que aguardavam 124 milhões de euros.
 
Em comunicado enviado à CMVM, a empresa adianta que atingiu um EBITDA de 573,2 milhões de euros, o que compara com os 531,8 milhões registados no período homólogo.
 
“Nestes primeiros nove meses do ano, as companhias do Grupo reforçaram as suas posições de liderança nos mercados onde operam, mesmo perante um ambiente que se tornou mais difícil e mais desafiante”, disse Pedro Soares dos Santos no mesmo documento.
 
Na polónia, o principal mercado da empresa, as “vendas de retalho alimentar cresceram 2,9% nos nove meses, com um crescimento de 4,7% no terceiro trimestre, incluindo uma inflação alimentar de 2,5% no terceiro trimestre e 2,1% nos primeiros nove meses do ano”, refere o documento.
 
A empresa mantém-se focada na expansão na Polónia, onde a Biedronka inaugurou 128 novas lojas nos primeiros nove meses do ano, prevendo para abrir 290 novas lojas até o final do ano.
 
Relativamente à actividade em Portugal, a Jerónimo Martins destaca o ambiente difícil, embora com alguns sinais de estabilização no mercado de retalho alimentar. As vendas no retalho alimentar cresceram 1% até Setembro.
 
“O Pingo Doce manteve a actividade promocional forte e eficaz iniciada no ano anterior. A companhia obteve um forte crescimento de vendas comparáveis de 5% no trimestre (excluindo combustível), com as vendas totais a aumentar 4,1%. Nos primeiros nove meses, o crescimento foi de 3,6% (excluindo combustível) e as vendas totais cresceram 3,8%, permitindo ao Pingo Doce aumentar a sua quota de mercado”, adianta a companhia.

Crescimento das vendas de dois dígitos em 2013
 
A Jerónimo Martins prevê investir 600 a 650 milhões de euros ao longo do ano, dos quais 70% serão investidos na Biedronka e cerca de 50 milhões de euros na Colômbia. As vendas deverão continuar a registar um crescimento de dois dígitos em 2013.
 
“O EBITDA do grupo irá aumentar ligeiramente abaixo do nível das venda devido a um maior investimento em preço na Polónia e ao impacto do investimento nos novos negócios”, antecipa a empresa, acrescentando que “excluindo o impacto dos novos negócios, esperamos um forte crescimento do EBITDA e do resultado líquido das restantes áreas de negócio”.
 
Em Portugal, a companhia adianta que um novo centro de distribuição será concluído até ao final do ano, enquanto que na Colômbia, a Ara irá terminar o ano com 35 a 40 lojas.
 
 

The Big Mac index

 
The Big Mac index
 
Página: Big Mac Index
 
Uso pessoalmente este indicador para tentar analisar o custo de vida vs o salário mínimo local e naturalmente por uma questão de comodidade/praticabilidade alimentar.
Outro exemplo pessoal é o custo de uma garrafa de 1.5L de água ou em países da CPLP/ ou latinos em geral o custo de um café expresso/cimbalino/bica. Mas este último é menos fiável uma vez que está dependente do costume de consumo local.
 
The Big Mac index

Global exchange rates, to go

THE Big Mac index was invented by The Economist in 1986 as a lighthearted guide to whether currencies are at their “correct” level. It is based on the theory of purchasing-power parity (PPP), the notion that in the long run exchange rates should move towards the rate that would equalise the prices of an identical basket of goods and services (in this case, a burger) in any two countries. For example, the average price of a Big Mac in America in July 2013 was $4.56; in China it was only $2.61 at market exchange rates. So the "raw" Big Mac index says that the yuan was undervalued by 43% at that time.

Burgernomics was never intended as a precise gauge of currency misalignment, merely a tool to make exchange-rate theory more digestible. Yet the Big Mac index has become a global standard, included in several economic textbooks and the subject of at least 20 academic studies. For those who take their fast food more seriously, we have also calculated a gourmet version of the index.

This adjusted index addresses the criticism that you would expect average burger prices to be cheaper in poor countries than in rich ones because labour costs are lower. PPP signals where exchange rates should be heading in the long run, as a country like China gets richer, but it says little about today's equilibrium rate. The relationship between prices and GDP per person may be a better guide to the current fair value of a currency. The adjusted index uses the “line of best fit” between Big Mac prices and GDP per person for 48 countries (plus the euro area). The difference between the price predicted by the red line for each country, given its income per person, and its actual price gives a supersized measure of currency under- and over-valuation.
 

User guide:
The 'Select base currency' button allows you to choose from five base currencies: the yuan, the euro, the yen, sterling and the US dollar. You can also choose to see the index in its original 'raw' form, or adjusted for GDP per person. By default, the panel at the bottom displays a scatter chart plotting the local price of a Big Mac (expressed in the current base currency) against GDP per person in that country. Select individual points for details.
As you explore the map, the scatter chart will be replaced by a line chart plotting the highlighted country's under- or over-valuation against the current base currency over time. On a desktop or laptop (except in Internet Explorer), you can click on the map to 'freeze' the country, allowing you to mouse over the line chart and see detailed indicators over time. To 'unfreeze' the map, click on the highlighted country again. (On mobile devices, you can achieve the same by tapping.)

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

“O bacalhau é da Noruega, a tradição é Portuguesa!”

 

 

Portugal e Noruega. Duas nações que têm criado uma relação de parceria com ganhos evidentes para ambos. Assim se continue a promover e a fomentar esta ligação. Atenta à relevância deste cenário, a Revista Pontos de Vista conversou com Christian Nordahl, Representante do Conselho Norueguês das Pescas em Portugal e uma personalidade conhecedora destes dois países, que revelou como tem sido criada essa dinâmica, onde a NORGE tem tido um papel fundamental, e que lembrou ainda que o bacalhau, entre outros, tem sido um «veículo» promotor dessa ligação entre Portugal e Noruega.

Há muito tempo que o consumo de bacalhau está intrinsecamente enraizado na cultura e nos hábitos da sociedade portuguesa. Cerca de um quarto do bacalhau que se pesca em todo o mundo, come-se cá e só o melhor atravessa as fronteiras nacionais. Apesar de muitas famílias cortarem em bens essenciais, como a alimentação, o Bacalhau continua a ser o “fiel amigo” dos portugueses?
Efetivamente o bacalhau continua a ser o fiel amigo dos portugueses e a prova disso está no crescimento do consumo que se registou no bacalhau em cerca de três por cento, o que mostra que não é só o fiel amigo, mas que é um peixe em que os portugueses confiam.
Ainda permanece a ideia de que o bacalhau é dos peixes mais caros disponíveis no mercado. Qual tem sido o papel da NORGE no sentido de desmistificar esta ideia?
O bacalhau salgado seco é e facto um peixe acessível, apesar de existir o mito de que é um peixe caro. Suponha-se, por exemplo, que o preço por kg do bacalhau crescido ronda os 6 euros. O bacalhau salgado seco é um peixe limpo, já sem cabeça e sem tripas e será demolhado. Na demolha, o peixe recupera a água perdida durante o processo de secagem, ou seja recupera 30 por cento do seu peso. Assim um bacalhau de 2 kg passou a pesar 2,7 kg. Ora o preço real por kg do bacalhau passou a ser realmente de 4,5 euros. Se se olhar para as bancas de peixe poder-se-á perceber que o bacalhau é efetivamente um peixe acessível às bolsas dos consumidores.
Uma das grandes missões da Norge passa pelo reforço da presença do salmão nos lares portugueses. O que tem sido feito nesse sentido? O facto de ser um produto que, tal como o bacalhau, é bastante versátil, continua a ser do desconhecimento geral?
Nos últimos anos têm sido realizadas ações de esclarecimento para os vários setores de atividade sobre a versatilidade do salmão. Em resultado disto o consumo também tem crescido. Por exemplo no ano de 2012, em Portugal, consumiram-se cerca de 12 mil toneladas de salmão. No ano anterior, 2011, o consumo registado tinha sido de 9,5 mil toneladas. Ou seja o consumo de salmão tem crescido muito positivamente em Portugal, devido a vários fatores, como seja a sua versatilidade, ser preferido por grande parte das crianças, ser referência no sushi e estar sempre presente nas bancas de peixe. Os números de consumo dizem que os portugueses apreciam bastante o salmão e que o têm incluído na sua alimentação.
Em Portugal, tem sido feito o suficiente para promover a qualidade do bacalhau? Desde as suas origens à sua frescura, este produto tem sido valorizado?
Penso que da parte da Norge tem sido realizados os esforços para demonstrar a qualidade do bacalhau da Noruega. Temos convidados regularmente várias pessoas para visitarem as zonas pesqueiras norueguesas, desde jornalistas, a chefes de cozinha, de modo a mostrar como é todo o procedimento desde a pesca até à preparação do bacalhau. E penso que temos conseguido mostrar que na Noruega existe uma preocupação de sustentabilidade na gestão dos stocks marinhos, que as águas do Mar da Noruega são das mais puras do planeta, e que os métodos de pesca utilizados são os mais adequados para conseguir que o bacalhau chegue nas melhores condições à mesa dos portugueses.
Nem todos os portugueses podem ser especialistas em gastronomia ou estarem aptos para saber distinguir o Bacalhau proveniente da Noruega de outros que circulam no mercado. Que conselhos transmitiria no sentido de ajudar o consumidor a saber fazer esta distinção?
Essa tem sido uma preocupação para a qual conseguimos uma solução. Todo o bacalhau cujo processamento é totalmente efetuado na Noruega é etiquetado, indicando a sua origem. Sobre esse bacalhau não há dúvidas, uma vez que ele é certificado na origem. Mas também há que dizer que uma parte do bacalhau exportado pela Noruega para Portugal é acabado de secar em Portugal. Apesar de ser bacalhau da Noruega, só não tem a etiqueta de origem uma vez que é tratado por diferentes operadores. Não deixa de ser um produto fiável, apenas não pode exibir a etiqueta de origem dado este sistema repartido na processo de cura.
 
Tem sido uma das grandes lutas da Noruega unir esforços para que a tradição associada ao bacalhau seja sempre preservada. Na prática, em que tem consistido este trabalho?
Existe uma frase que usamos e que, penso, traduz de forma clara o que temos feito: O bacalhau é da Noruega, a tradição é Portuguesa! Efetivamente é em Portugal que se encontra a maior variedade de receitas de bacalhau do Mundo. E digo sem veleidade que é em Portugal que se come o melhor bacalhau do Mundo. A tradição culinária do bacalhau está aqui em Portugal. E é essa tradição que nós queremos ajudar a preservar.
Num período de crise, a indústria de peixe seco, apesar de alguns índices mais baixos, tem sido capaz de reforçar a sua posição em termos de exportações. A que se deve este fenómeno?
A indústria de peixe seco norueguesa tem mantido as suas expectativas e a sua capacidade. Este ano, porque o preço do bacalhau desceu nos mercados internacionais, perspetivam-se menos lucros, mas o volume de bacalhau exportado deverá crescer em relação ao ano anterior, uma vez que a quota de pesca para 2013 também cresceu.
Em Portugal, o valor do mar assume potencialidades que são determinantes para o relançamento da economia portuguesa e para a preservação dos recursos naturais. As gerações atuais têm consciência da importância da nossa cultura marítima?
Espero que, a exemplo do que na Noruega se tem feito, em Portugal se siga exemplo semelhante. Para que seja mantida a relação com o mar, na Noruega, existem várias escolas de pesca que tem uma ação próxima dos jovens das escolas primárias, de modo a que eles percebam desde novos como é o mar, como se pesca, como se pode ter uma profissão na pesca.
No seu entender, é necessário estimular as relações comerciais e produtivas entre estes dois mercados no sentido de reforçar igualmente o progresso económico e social de ambos? O que é que ainda falta fazer?
Isso é resposta que só pode ser dada pela dinâmica dos mercados. Existem exemplos de instalação na Noruega de portugueses que passaram a operar como exportadores para as suas empresas em território português. E existe também o exemplo da aprendizagem do processo de secagem do bacalhau em túneis de vento, que foi ensinada pelos industriais portugueses aos noruegueses.
Em 2012, a exportação de bacalhau da Noruega para Portugal foi de 42 mil toneladas, uma redução de 15 por cento comparativamente com 2011. O impacto da atual conjuntura económica preocupa os pescadores noruegueses?
O ano de 2012 pode ser considerado um ano anormal em termos de importações, porque havia stock suficiente nas lojas. Há que recordar que no início de 2011 não havia bacalhau nas lojas nem em stock em Portugal, logo a importação foi bastante superior de forma a criar um stock de reserva. No ano seguinte, 2012, as importações foram, logicamente, menores, e refletem o regresso à estabilidade de stocks realizada pelos importadores portugueses. Logicamente que os pescadores e os exportadores noruegueses vivem sempre preocupados com uma possível redução das exportações. Mas a Noruega não exporta apenas para Portugal e, refira-se, a procura por bacalhau continua forte por parte de outros mercados. Tenho que reconhecer que, por tradição, os exportadores noruegueses têm sempre em conta o mercado português como preferencial e reservam sempre o melhor bacalhau para exportar para Portugal. Caso a redução de exportações acontecesse (e pelo decorrer deste ano de 2013 as exportações de bacalhau para Portugal voltaram ao seu padrão) isso não os impediria de procurar outras soluções para poderem exportar o peixe. Mas há que referir também que em 2012 o consumo de bacalhau cresceu em Portugal quase 10 por cento.
As relações entre Portugal e a Noruega vão muito além da exportação de bacalhau. Nos últimos tempos, mão de obra qualificada portuguesa tem sido acolhida por entidades norueguesas que ajudam os nossos jovens a singrar em termos profissionais. De que forma a Noruega pode ajudar Portugal a reerguer-se desta crise económica?
A Noruega é um país que acolhe com simpatia quem respeita os nossos valores de trabalho e de empenho. Muitos portugueses, jovens ou menos jovens, têm encontrado uma vida profissional na Noruega. E têm descoberto que os noruegueses são pessoas francas e solidárias. Por isso têm ficado, apesar do clima frio, apesar de outros hábitos alimentares. A Noruega como país, tem apoiado Portugal, seja participando nos leilões de dívida que o estado português tem feito, seja apoiando alguma investigação científica portuguesa, dado o papel que a educação e a investigação têm no futuro dos povos.
Que linha estratégica tem sido utilizada pela NORGE para reforçar os laços entre Portugal e a Noruega, tendo como pano de fundo o papel que o bacalhau assume nestas ligações?
Há que reconhecer que a Norge também contribui para que o consumo de peixe em Portugal se mantenha nos níveis habituais. É claro que para nós o bacalhau e o salmão são os peixes primordiais, mas sabemos que todos os que estão relacionados com peixe acabam por beneficiar deste facto.
A Norge, uma vez que representa os exportadores noruegueses de pescado, não pode alargar o seu papel para muito além do âmbito das pescas. Mas dou como exemplo algumas ações de promoção gastronómica que temos apoiado em Portugal, desde o concurso culinário Revolta do Bacalhau, a ações de divulgação de sushi, como ações de formação para trabalhadores dos balcões de peixarias. Pensamos que esse é o nosso contributo para apoiar quem prefere o sabor dos peixes criados em águas frias, puras e cristalinas como são as do Mar da Noruega.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Província do Cuanza Sul, Angola, produziu 3150 toneladas de café na campanha 2012/13



2013/07/08   Notícias

Os cafeicultores da província angolana do Cuanza Sul produziram mais de 3150 toneladas de café no decurso da campanha agrícola 2012/13, disse sábado o vice-governador provincial, Mateus Alves de Brito.

O vice-governador adiantou que o relançamento da cultura do café em grande escala vai contribui para o desenvolvimento socioeconómico do país e recordou que o governo da província pretende relançar a cultura do café em todos os municípios produtores, nomeadamente Amboim, Libolo, Conda, Kilenda, Kassongue, Kilenda, Seles e Mussende.

O chefe de departamento provincial do Instituto Nacional do Café no Cuanza Sul, Magalhães Alfredo Lourenço, disse que a campanha agrícola 2012/2013 foi satisfatória, apesar das fracas chuvas que se fizeram sentir.

Alfredo Lourenço disse estar igualmente em curso um projecto de desenvolvimento da cafeicultura, financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, nos municípios do Amboim e Cassongue.

Até 1975, ano em que obteve a independência de Portugal, Angola foi o quarto produtor mundial com produções que atingiram 220 mil toneladas, tendo o café constituído a principal exportação de Angola até 1973, ano em foi substituído pelo petróleo.

A cultura do café concentrava-se nas províncias do noroeste mas com o início da guerra civil, em 1975/76, a produção diminuiu, levando ao desaparecimento da estrutura comercial. (macauhub)

Governo da província de Cabinda, Angola, quer entregar explorações agrícolas abandonadas



2013/10/29   Notícias

As explorações agrícolas sub-aproveitadas ou abandonadas na província de Cabinda, norte de Angola, vão reverter para o Estado para posterior entrega a entidades privadas com capacidade financeira e de gestão, disse o secretário provincial João Macaia Tati.
Citado pela agência noticiosa Angop, o secretário da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas disse ainda que o governo provincial está a trabalhar com o Ministério da Agricultura no sentido de fazer com que as referidas explorações agrícolas voltem à posse do Estado.
Em causa estão explorações de café e de cacau e palmares votadas ao abandono desde o seu redimensionamento há mais de 20 anos a favor dos actuais donos, que se revelaram incapazes de proceder ao seu aproveitamento.
O secretário provincial da Agricultura sublinhou que a revitalização do sector passa pela aplicação da estratégia do governo da província que visa a recuperação das explorações que se encontram nesta situação, em particular quatro que têm uma área conjunta de quase 1400 hectares.
João Macaia Tati adiantou que para que essas explorações voltem a ser produtivas será necessário substituir as plantas, algumas com mais de 60 anos, estando já em curso a importação do Brasil e da Malásia de milhares de novas plantas pelo Instituto Nacional de Café.
As novas plantas a serem produzidas nos viveiros em duas estações experimentais, serão posteriormente distribuídas aos produtores com o objectivo de fazer de Cabinda uma província produtora de óleo de palma, café e cacau, disse ainda o secretário provincial. (macauhub
 
 

Livros: Escravos e traficantes no Império Português

Escravos e traficantes no Império Português, O comércio negreiro português no atlântico durante os séculos XV a XIX.

Autor: Arlindo Manuel Caldeira

Escravos e Traficantes no Império Português

Sinopse:
Corria o ano de 1444. Uma frota algarvia de 6 caravelas chega a Lagos depois uma expedição ao golfo de Arguim (atual Mauritânia). Naquela manhã quente de princípio de Agosto, despertando a curiosidade da população local, desembarcava em Lagos um contingente de 235 escravos africanos. A notícia correra de boca em boca. Todos queriam ver o inusitado espetáculo, até mesmo o poderoso infante D. Henrique, que tinha direito a um quinto dos desembarcados. Não era a primeira vez que chegavam escravos negros a Lagos. Mas nunca tinham vindo em tão grande número.
O cronista Gomes Eanes de Zurara relata, de forma comovente, na sua Crónica da Guiné, a partilha dos cativos: homens e mulheres inconsoláveis, rostos lavados em lágrimas, gritando e gemendo, tentando desesperadamente não ser separados dos filhos. De uma forma simbólica, este episódio marca o início do tráfico atlântico de escravos. A partir de 1444 e durante cerca de 180 anos, os portugueses detiveram, quase em exclusivo, o comércio de escravos no Atlântico. Só a partir de 1621, com a criação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, novos concorrentes chegam em força a este mercado.
O historiador Arlindo Manuel Caldeira levou a cabo uma exaustiva pesquisa, para traçar neste livro, um retrato abrangente do tráfico de escravos, da sua origem até à sua abolição, no espaço do império português. Um processo complexo que evoluiu ao longo dos séculos, que é aqui analisado desde a compra dos escravizados, em diferentes locais da costa ocidental africana, à difícil travessia do oceano em navios sobrecarregados, nas condições mais deploráveis. É possível acompanhar depois a chegada desses escravos a Lagos e a Lisboa, mas sobretudo aos portos do Brasil, em direcção às minas e às grandes plantações de açúcar, de tabaco e de café, onde constituíram a mão-de-obra quase exclusiva.
O historiador analisa ainda, com minúcia, as margens de lucro deste negócio e desvenda a biografia de alguns negociantes e das principais famílias que se envolveram no Apesar de em Portugal, o primeiro decreto de restrição do tráfico ter a data de 1761, só em 1842 é que, de forma efetiva, a Coroa portuguesa proclamou o fim da compra e venda de seres humanos e, em 1878, a abolição da escravatura em todo o império português. Para a História fica o poder dos números: entre 1450 e 1860 quase 13 milhões de africanos foram traficados no lucrativo comércio de escravos do Atlântico. Perto de seis milhões desses escravizados foram transportados em navios com a bandeira de Portugal ou do Brasil.

Editora    A Esfera dos Livros
Data de Lançamento    Junho 2013                                
ISBN   9789896264789
Dimensões   16 x 23,5 cm
Nº Páginas   376 + 16

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Espanha: grupo DIA cresce no terceiro trimestre

Espanha: grupo DIA cresce no terceiro trimestre

A cadeia espanhola de supermercados DIA registou um aumento de 2,5% nas vendas, durante o terceiro trimestre do ano, situando-se nos 2.916 milhões de euros, em relação ao período homólogo de 2012. Nos primeiros nove meses de 2013, as vendas subiram 3,1%, em relação ao mesmo período do ano passado, chegando aos 2.916 milhões de euros. Só no mercado espanhol, este incremento foi de 5,9%, até aos 3.868 milhões de euros. Em relação ao lucro da empresa, de janeiro a setembro, atingiu os 144 milhões de euros, um aumento de 46%, quando comparado com período homólogo de há um ano atrás. Segundo comunicado do grupo, Espanha, Portugal e os países emergentes foram os que mais contribuíram para estes resultados, representando um “novo motor de crescimento. ”

Fonte: El Mundo

ONG do Japão vai dar formação a pescadores e peixeiras da Praia, em Cabo Verde




2013/01/09   Notícias

A “Overseas Fishery Cooperation Foundation”, uma organização não-governamental japonesa, vai financiar acções de formação para melhorar as condições de trabalho dos cerca de 600 pescadores e 400 peixeiras que frequentam o cais de pesca da Praia, informou o diário digital A Semana.

“O projecto financiado pela fundação japonesa visa melhorar e proporcionar mais valor e qualidade aos produtos da pesca, aumentar a competitividade e o rendimento dos pescadores e peixeiras”, disse José Maria Santos, director do porto de pesca.

José Maria Santos disse ainda que depois de 31 de Março haverá melhores condições de higiene e apresentação do pescado no cais de pesca da Praia, a capital de Cabo Verde.

De acordo com aquele responsável, a ONG, além das acções de formação, vai entregar aos pescadores e peixeiras equipamentos avaliados em quase 17 mil contos cabo-verdianos.

Todos os dias há mais de 1200 pessoas que circulam pelo cais de pesca no porto da Praia, entre elas pescadores, peixeiras, funcionários, clientes e outros, onde atracam dezenas de embarcações, entre semi-industriais e artesanais, que descarregam até 5 toneladas de peixe.

O cais de pesca do porto da Praia foi construído em 1992 com a ajuda de um financiamento da cooperação japonesa. (macauhub)

Portugal e Noruega. Unidos pelo mar

 

Por Ove Thorsheim, Embaixador da Noruega em Portugal
Portugal e a Noruega têm muitas qualidades e interesses comuns, sendo que um dos mais importantes é o mar, pois são ambos países costeiros. A história, economia e a cultura dos dois países testemunham uma forte ligação ao mar. A relação entre Portugal, um país do sudoeste da Europa, e a Noruega, um país do norte da Europa, é caraterizada pelos recursos do mar e, especialmente, pela longa tradição de comércio de frutos do mar. O bacalhau é o “nosso amigo fiel”.
É o mar que nos une
Portugal e a Noruega têm as maiores plataformas continentais da Europa e esta é uma das principais razões que nos tem levado a reforçar a nossa cooperação na área do mar. Portugal tem um grande saber sobre o mar e muita experiência nas atividades marítimas, como por exemplo estaleiros marítimos, portos profundos, projetos de energia renovável offshore, centros de excelência de investigação no campo da biotecnologia marinha, e aquacultura. A Noruega tem uma indústria marítima especializada, uma frota naval que opera em todo o mundo, intensa atividade de produção e exportação de frutos do mar, investigação em biotecnologia marinha, conhecimentos sobre o Ártico e uma indústria petrolífera sólida. As atividades marítimas destes setores são áreas de grande valore económico. Os clusters do mar são exemplos de grande desenvolvimento, eficiência e inovação.
É neste contexto que iniciámos uma cooperação específica nas áreas da biotecnologia marinha e energias renováveis em offshore. Através de várias conferências, foram estabelecidos contatos e projetos de cooperação entre especialistas e comerciantes dos dois países. Além disso temos atividades bilaterais na área da indústria marítima, portos e aquacultura.  A competência de Portugal é também reconhecia pela Noruega que na atualidade recorreu à contratação cerca de mil engenheiros portugueses recrutados por empresas norueguesas para trabalhar na área dos serviços offshore.
As empresas norueguesas reconhecem as competências dos portugueses, não só as técnicas mas também as linguísticas. Algumas dessas empresas optaram por se estabelecer em Portugal, ficando assim mais perto das atividades no Atlântico sul e com uma posição estratégica entre a Noruega, no norte, e as atividades petrolíferas e marítimas no Brasil e Angola, no sul.
Uma cooperação ativa
Portugal e a Noruega são membros do Espaço Económico Europeu. Ambos os estados beneficiam de uma Europa estável e próspera, com um mercado interno competitivo e em pleno funcionamento. Esta é uma das razões que leva a Noruega a apostar na redução dos desequilíbrios económicos e sociais na Europa, contribuindo com 1,8 mil milhões de euros através dos EEA Grants no período 2009-14. A Noruega é um parceiro sólido, confiável e de longo prazo para a Europa. Assim contribuímos também com fundos para o FMI durante da crise financeira na Europa.
Os EEA Grants estimulam oportunidades de cooperação entre os nossos países, com Portugal a beneficiar de 58 milhões de euros para aplicar em áreas estratégicas. (www.eeagrants.gov.pt). Os maiores programas são na área do mar, saúde e sociedade civil e há várias entidades noruegueses envolvidas como parceiros. Os EEA Grants também disponibilizam fundos para atividades bilaterais, tanto dentro dos oito programas como ao nível nacional em áreas como inclusão social, antidiscriminação, e viagens e participação em reuniões.
A cooperação cultural também é também uma prioridade, no quadro dos EEA Grants, bem como entre instituições portuguesas e norueguesas. Com base nas nossas identidades, valores e interesses comuns, queremos reforçar a nossa cooperação bilateral, tanto no domínio político e comercial como científico e cultural.

domingo, 27 de outubro de 2013

Conservação Película biodegradável da Silvex já chegou aos EUA

A primeira película aderente biodegradável do mundo para conservação doméstica de alimentos, desenvolvida e fabricada pela empresa portuguesa Silvex, já chegou aos Estados Unidos e à Austrália, disse o director de marketing, Hernâni Magalhães.
 
10:47 - 27 de Outubro de 2013 | Por Lusa               
Película biodegradável da Silvex já chegou aos EUA

Página/fonte: http://www.noticiasaominuto.com/

Fundada há 45 anos em Benavente, Portugal, a Silvex, empresa especializada em produtos de proteção e conservação em plástico, papel e alumínio, está "a procurar novas geografias" e recentemente está em experiência, com "algum sucesso", a película biodegradável nos Estados Unidos e na Austrália, afirmou à Lusa Hernâni Magalhães, lembrando que os países tradicionais de exportação estão no Norte da Europa (Suécia, Finlândia e Noruega).           
"Nós internacionalmente estamos focados no Norte da Europa, nos mercados mais maduros, mas trabalhamos também na Bélgica e em Itália, portanto nos mercados mais competitivos que procuram outro tipo de produtos [mais os biodegradáveis] e os alternativos com algum 'know-how' de fabrico e valor acrescentado", explicou, adiantando que a marca Silvex está a ter "sucesso nesses países" e crescimento nas exportações.
Nos últimos dois anos, a empresa que trabalha para o mercado nacional e aposta igualmente "em força" na Espanha, tem posicionado a sua marca de consumo para dar mais valor aos produtos fabricados por si.
"Muitas vezes os diferentes produtos iam para o cliente sem marca e isso levou a uma estratégia de reposicionamento que foi feita. Todo o produto que sai da fábrica é um produto da marca Silvex", realçou.
Hernâni Magalhães disse ainda à Lusa que o posicionamento estratégico da marca Silvex passa por ter o mesmo produto que se encontra nas prateleiras dos supermercados em Portugal, também na Espanha, o que no país vizinho já foi alcançado com algumas referências nos grupos Carrefour e Auchan.
"Esse é um trabalho que estamos a conseguir, é para continuar, e que está a ter aceitação junto do consumidor em Espanha", sublinhou.
Sobre o volume de negócios, a Silvex espera fechar este ano com uma faturação global na casa dos 30 milhões de euros, ligeiramente acima dos 29,8 milhões do ano passado.
Em 2013, as exportações deverão representar entre 38% a 40% da faturação total da Silvex, tendo passado dos 22% a 23% do valor observado dois anos antes.
Os mercados externos foram conquistados pela Silvex através da tecnologia e da Investigação e Desenvolvimento (I&D) que está no "nosso ADN": "Nós temos a tecnologia, temos bons equipamentos, temos o melhor que há em termos de equipamentos de extrusão e de corte, o que nos permitiu conquistar os mercados porque temos um produto de muito boa qualidade, a um preço razoável e que não é importado da Ásia", disse à Lusa.
"Temos é outro 'konw-how' e outra tecnologia e somos muito mais rápidos a pôr os produtos nos mercados de exportação", adiantou o gestor.
No ano de 2008, a Silvex iniciou um projeto de expansão da fábrica para aumentar a capacidade de produção que lhe permitisse não só aumentar as exportações, mas também produzir uma nova família de produtos em plástico biodegradável, por forma a acompanhar a transição dos plásticos de origem fóssil para produtos mais sustentáveis e inovadores, caso do fabrico de sacos de plástico biodegradável a partir do amido de milho.
A empresa de Benavente tem também dado atenção ao I&D como factor de "inovação e diferenciação", tendo investido 623.000 euros em 2012, quando dois anos antes canalizou 395.000 euros para esta área, disse à Lusa Hernâni Magalhães que destacou a aposta da Silvex na área agroindustrial, que poderá acrescentar 10% à faturação global nos próximos três anos.
A empresa coordenou o consórcio do projeto AGROBIOFILM, cofinanciado pela comunidade europeia, tendo desenvolvido o filme agrícola biodegradável e compostável para cobertura do solo, em associação com diversas universidades e centros de investigação em Portugal, Espanha e França, o que lhe vai permitir expandir o negócio com o Mulcht Agrobio nos próximos anos nestes três países.
A Silvex emprega atualmente 240 trabalhadores.                                    

Tendência da quebra das vendas a retalho "vai continuar"

As vendas globais do comércio a retalho em Portugal vão continuar a cair até ao final do ano, mas menos que o verificado no primeiro semestre, disse hoje a directora-geral da APED, Ana Trigo Morais.
15:10 - 03 de Setembro de 2013 | Por Lusa           
Tendência da quebra das vendas a retalho vai continuar
 
Página/Fonte: Notícias ao minuto                                    
 
Falando à imprensa na apresentação do barómetro de vendas da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), relativo ao primeiro semestre de 2013, Ana Trigo Morais garantiu que no segundo semestre deste ano “a tendência da quebra [das vendas globais] vai continuar”, pois as projeções apontam para uma queda no consumo, embora tenha dito que a expectativa é de “uma menor descida” do que a que tem vindo a acontecer até agora.    
A dirigente da APED disse igualmente que o setor alimentar vai “continuar a resistir” e a apresentar uma “forte resiliência”, enquanto o setor do comércio a retalho não alimentar vai “manter-se ainda com dificuldades”, no fundo as duas características que marcaram os seis primeiros meses de 2013, salientou.
De acordo com o barómetro da (APED), o volume global de vendas do comércio a retalho (alimentar e não alimentar) caiu 1,5% nos seis primeiros meses de 2013, para 8.591 milhões de euros.
A evitar uma maior queda estiveram as vendas de produtos alimentares, que aumentaram 2,1% no primeiro semestre de 2013, comparativamente a igual período do ano passado, situando-se em 5.020 milhões de euros.
O barómetro de vendas da APED justifica esta “pequena subida” divido à forte política de promoções e oferta de propostas de valor que permitiram ao retalho alimentar “travar as quedas”.
No caso do retalho não alimentar, o volume de vendas caiu 6,1% para 3.571 milhões de euros, no período em análise, o que se deveu ao contexto macroeconómico recessivo e à quebra no rendimento das famílias.
O mercado que maior queda apresentou ao nível das vendas no retalho não alimentar foi o da eletrónica de consumo, ao quebrar 37,7%.
Em contraciclo, destacou-se o mercado das telecomunicações com uma subida de 29,9% no primeiro semestre deste ano.
Ana Trigo de Morais referiu também o fato de o comércio tradicional ou o pequeno comércio mostrar uma tendência para crescer, "o que acontece pela primeira vez", denotando assim uma capacidade para se revitalizar, renovar e posicionar-se com uma "grande dinâmica concorrencial".
A aquisição de equipamentos, tais como 'smartphones' e 'tablets', sinaliza uma tendência de consumo futuro, explicou a dirigente da APED.
"Os consumidores estão a equipar-se tendo em conta o papel que a Internet está e irá ter ao nível das compras e do consumo no futuro", sublinhou.
A dirigente da APED referiu-se ainda ao importante esforço que tem vindo a ser feito em termos de proposta de valor para o consumidor, desde os fabricantes até aos distribuidores, e que procura dar resposta à redução do rendimento das famílias.
 
 

sábado, 26 de outubro de 2013

Low Levels of Heavy Metals Found in Norwegian Cod - NIFES/NORWAY

NIFES-logo


The National Institute of Nutrition and Seafood Research (Norway)


The concentration of heavy metals in cod from Salten in the Norwegian County of Nordland is low.
 
24.10.13

This is one of the results of the annual “Polluted harbours and fjords” surveillance programme that NIFES performs on behalf of the Norwegian Food Safety Authority. This year’s investigation is a result of previous findings of high concentrations of the heavy metal cadmium in crabs caught in waters around Salten.
Previously the pesticide toxaphene has been found in cod taken in Bodø harbour, and NIFES therefore also analysed the fish samples for a number of pesticides, including toxaphene. The concentrations were low, and no higher than those found at other stations on the coast of Norway.
“Our analyses show that the level of cadmium and other heavy metals and insecticides are so low that they are not a problem for food safety,” says NIFES head of research, Robin Ørnsrud.
 
 
NIFES analysed fillets from 108 cod and 23 pooled samples of liver for a range of heavy metals, including cadmium, arsenic and mercury. The concentrations of these heavy metals were all below the European Union’s maximum level for sales of fish for human consumption.
The mean cadmium levels were 25 times lower than the maximum level (0.05 mg cadmium/kg fillet). The cadmium concentration was slightly higher in the livers of fish caught west of Bodø in the County of Nordland than in fish taken off Fauske in the same county. So far, the scientists do not know why these values differ.
In 2011, on behalf of the Norwegian Food Safety Authority, NIFES looked at cadmium concentrations in tusk, halibut and redfish from the Salten area. This study also revealed that the levels of this heavy metal were below the maximum levels in these species.
The aim of the “Polluted harbours and fjords” monitoring programme is to acquire better knowledge of contaminants in fish and seafood caught by recreational fishermen for private consumption. The reports from NIFES form the basis of the Norwegian Food Safety Authority’s dietary advice, all of which are published on the website

Livro: Manual dos Nós

Manual dos Nós

Autora: Maria Costantino
MANUAL DOS NOS

Sinopse:
Um guia completo para aprender a fazer e a usar nós em todas as situações.

Editora   Editorial Estampa                           
Colecção   MANUAIS TEMATICOS
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Livro: Aguda, Para Além das Marés


Aguda, Para Além das Marés. Fauna, flora e pescas no mar da Aguda.
 
Autor: Mike Weber

Aguda, Para Além das Marés
Sinopse:
O mar da Aguda, o mundo sempre submerso do sublitoral, é o tema deste livro. A praia da Aguda é uma pequena aldeia piscatória situada ao sul do estuário do Rio Douro, no concelho de Vila Nova de Gaia, um núcleo sobrevivente da pesca "artesanal" local.
Este livro é uma documentação fotográfica a cores, acompanhada de textos, desenhos e tabelas, sobre os peixes e invertebrados marinhos que vivem no espaço desde o nível da maré baixa das águas vivas até à profundidade de 25 metros, onde começam os grandes bancos de areia.
A obra foca também a evolução da pesca artesanal na praia da Aguda ao longo de 20 anos, entre 1985 e 2004, os volumes capturados, os rendimentos declarados e os problemas que conduziram à diminuição da pesca.
O leitor é confrontado com as duas obras mais recentes e carismáticas da praia da Aguda. Acompanha a obra do quebra-mar, esse velho sonho dos pescadores, e consegue olhar para dentro da Estação Litoral da Aguda "ELA", visitando o Aquário, o Museu das Pescas e o Departamento de Educação e Investigação.
 
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 194
Editor: Edições Afrontamento
ISBN: 9789723608038
Coleção: Álbuns

Livro: Essencials of Oceanography

Essentials of Oceanography, 10/E

 
Autores:
  • Alan P. Trujillo, Palomar College
  • Harold V. Thurman, Mt. San Antonio Community College, Califórnia
ISBN-10: 032166812X • ISBN-13: 9780321668127
©2011 • Prentice Hall • Paper, 576 pp
Published 02/24/2010

Book cover

Sinopse:
“How do the oceans work?” To help students find the answers, Trujillo and Thurman present in-depth and rigorous discussions of oceanographic concepts and demystify the science for the non-science student. Their systems approach highlights the interdisciplinary relationship between oceanographic phenomena and how those phenomena affect other Earth systems. Scientific information from geology, chemistry, physics, and biology combine to illustrate how each of these disciplines relates to the ocean. This unique combination of rigor and accessibility has made Essentials of Oceanography the best-selling brief book—and one of the best-sellers overall—in oceanography. 
 
 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Livro: Descobrir a Pesca

Descobrir a Pesca

Autores: Assunção Santos, Mike Weber e Ana Ferreira

Descobrir a Pesca
Sinopse:
A pesca é uma actividade antiquíssima que o Homem pratica, tal como a caça, desde a préhistória. Na ânsia de arranjar alimento para si, a sua família ou para a tribo, o Homem inventou, independentemente da época e local, os mesmos princípios e instrumentos de pesca, até nos pontos mais remotos do mundo. A pesca sofreu aperfeiçoamentos constantes até aos nossos dias. Mas no presente, apesar de todo o processo evolutivo por que passou, a pesca mantém ainda muitas semelhanças com a que se praticava já há muitos séculos. Isto revela-se através de muitos utensílios característicos como as redes com os seus lastros e flutuadores, as linhas e os anzóis, as lanças, flechas, fisgas e arpões, as armadilhas e outros apetrechos específicos que foram usados ao longo da história da humanidade. Também foram desenvolvidas as embarcações que permitiram alcançar novos pesqueiros, cada vez mais distantes, e as técnicas de pesca avançaram, em paralelo, pelo mundo fora, sendo algumas delas bem características de um povo.
 
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 168
Editor: Edições Afrontamento
ISBN: 9789723612097

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Livro: Manual de Aquacultura

Manual de Aquacultura: Ostra, Amêijoa, Camarão, Truta, Salmão, Tilápia, Enguia, Dourada, Robalo e Pregado.

Autora: Maria Armanda Reis Henriques

1ª Edição, 1998

ISBN: 972-978-92-0-7

Sinopse:

ICBAS - Sistemas de produção.

 

Livro: Descobrir o Mar

Descobrir o Mar

Autores: Mike Weber, Ana Ferreira e Assunção Santos

Descobrir o Mar
Sinopse:
O Mar apresenta uma parcela enorme e fascinante deste nosso planeta. Outrora olhado apenas como fonte de alimento, via de transporte, local de despejos e campo de batalha, o Mar é hoje visto de forma bem mais ampla como um elemento essencial à vida na Terra, o verdadeiro motor do planeta, que molda o clima e influencia as condições meteorológicas, que governa os ciclos dos elementos químicos, gerando a maior parte do oxigénio e absorvendo grande parte do dióxido de carbono, e que é o maior espaço de vida na Terra, não só em termos de diversidade genética como relativamente ao espaço físico ocupado.
 
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 232
Editor: Edições Afrontamento
ISBN: 9789723609943
Coleção: Tretas e Letras

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Pesca: Info Angola - A Biblioteca Virtual de Angola

Image


Copyright © 2008 - 2013 Info-Angola - Powered by Projectos Globais ™.

Página: www.info-angola.ao
 
Apesar de Angola possuir 7 províncias no litoral, o potencial piscatório e de recursos marinhos do país está concentrado essencialmente em duas: Benguela e Namíbe.

A província de Benguela ocupa a 2ª posição no que respeita à pesca, industrialização do pescado e produção de sal.

Dados estatísticos indicam que nas águas marítimas de Benguela se realiza cerca de 45% da pesca nacional; a transformação e conservação de 90% de pescado em conserva; 10% do peixe congelado; 80% do peixe seco; 80,7% da produção de sal que conta com duas fábricas de tratamento instaladas de raiz.

PESCA INDÚSTRIAL

O seu índice de capturas actuais estabilizou-se nas 30 mil toneladas/ano e uma capacidade de congelação de 2 mil toneladas/ano. A produção de sal vai nas 28 mil toneladas, enquanto que a produção de conservas de peixe paralisou em 1998.

PESCA ARTESANAL
Ela é praticada por mais de 7.300 pescadores artesanais que vivem ao longo do litoral. Em 2001, o número de embarcações controladas rondava aos 1.500 chatas e cerca 52 traineiras.

No quadro da cooperação com Portugal, o Governo de Benguela está a implementar um projecto de fomento desta actividade com custos avaliados em 4.467.417 euros.

O projecto incide nos domínios da formação, da construção de embarcações, fornecimento de material de pesca e equipamento, conservação e comercialização, beneficiando cerca de 550 pescadores.

Face a diminuição do parque de embarcações, as capturas baixaram e rondaram no último ano em cerca de 70% dos níveis anteriores, com perspectiva de aumento uma vez que decorrem grandes investimentos do sector empresarial.

Na transformação o destaque vai para a extracção de sal marinho que atingiu as 24.710 mil toneladas, das quais 5.955,1 toneladas foram iodizadas. A produção de conservas encontra-se temporariamente paralisada. No domínio da congelação e conservação apenas se processaram 846.6 toneladas.

As espécies capturadas por cerco, armação, atuneiros, caranguejo, emalhar e linha são:
  • Sardinha;
  • Carapau;
  • Caranguejo;
  • Gambas;
  • Camarão;
  • Galucha;
  • Merma;
  • Judeu;
  • Corvina;
  • Rancador;
  • Anchova;
  • Cavala;
  • Serra;
  • Tainha;
  • Colo-colo;
  • Atum;
  • Pungo;
  • Cachucho;
  • Tubarão;
  • Pescada;
  • Espado;
  • Charro.
O peixe e produtos transformados pelo sector das pescas em Benguela são distribuídos por todas as províncias do País. Existem também algumas iniciativas privadas no sentido de se recuperar o mercado europeu e norte-americano, particularmente, no domínio das conservas.
Principais produtos do sector:
  • Peixe fresco;
  • Peixe congelado;
  • Peixe seco e meia cura;
  • Conservas;
  • Pastas;
  • Farinha e óleo;
  • Marisco;
  • Sal;
  • Embalagens metálica
EMPRESAS POR RAMO DE ACTIVIDADE
Image

Livro: Guia Culinário da Praia da Aguda

Guia Culinário da Praia da Aguda

Autores: Mike Weber, Vários, Ana Ferreira, Assunção Santos

Guia Culinário da Praia da Aguda

Sinopse:
Este Guia Culinário de receitas locais é mais uma iniciativa para gravar no papel os conhecimentos e costumes do pequeno núcleo piscatório da Praia da Aguda, na zona litoral Norte de Portugal.
Muitos dos segredos culinários revelados são antigos e foram transmitidos de geração em geração. Foram entrevistadas as mulheres da Aguda, as "vareiras", que desde sempre esperam na praia ou na lota pelos maridos ou companheiros da vida, que trazem do mar o peixe fresquíssimo, e que elas transformam em pitéus com gestos simples.
 
Edição/reimpressão:   2005
Páginas:                      168
Editor:                        Edições Afrontamento
ISBN:                         9789723606195
Coleção:                     Guias

domingo, 20 de outubro de 2013

Pesca aposta na organização e comercialização do pescado

A direcção provincial do Kwanza Sul das Pescas vai trabalhar no reforço da organização do processo de tratamento e comercialização dos produtos pesqueiros, para a melhoria da segurança alimentar das famílias.
 
(ANGOP : 10 Outubro de 2013)
 
De acordo com uma nota da referida direcção chegada à Angop, a iniciativa visa melhorar a segurança alimentar das famílias, através de uma supervisão da qualidade higio-sanitário do pescado.
Para o efeito, a direcção das pescas trabalha na criação de mecanismos que visam organizar a cadeia de comercialização do peixe e marisco a nível da província, bem como a fiscalização dos operadores industriais, semi-industriais e artesanais.
Outra aposta da direcção provincial, segundo o documento, está ligada à divulgação da legislação e normas de trabalho, juntos dos agentes do sector das pescas, de modo a disciplinar os operadores da actividade e a preservar os recursos biológicos aquáticos.
Na província do Kwanza Sul estão licenciados 17 embarcações industriais, 450 artesanais e sete semi-industriais.
A província tem uma faixa litoral com 178 quilómetros lineares, rica em crustáceos e diversas espécies de peixe.
 
 

Could aquaculture solve Africa's fishing crisis?

Aquaculture Africa


Marine fisheries in Africa are over-exploited, but with the right type of fish and support from NGOs, smallholders could help bring about growth
 
Guardian Professional,
 
 

GOAL Conference 2013: Aquaculture Growth in North Africa

GOAL Conference 2013: Aquaculture Growth in North Africa

ANALYSIS - Speaking about North Africa's place in aquaculture, Izzat Fedi, former head of the Fish Utilisation and Marketing Service of the FAO, stated that although N. Africa has potential for sustainable aquaculture growth, there are constraints that need to be overcome first. 
  
Writes Lucy Towers, 18 October 2013

The N. African area currently relies on its capture fishing sector more than aquaculture for its fish and shellfish. In 2011, 1,486,890 tonnes came from the capture sector, whilst only 998,827 came from aquaculture, said Mr Fedi, speaking at the Global Aquaculture Alliance (GAA) GOAL conference in Paris, France, last week.
The majority (98.8 per cent) of the aquaculture production in 2011 came from only one country in the region - Egypt - which produced 986,820 tonnes.
Egypt is the world's eight largest farmed fish producer and the biggest in Africa. Its 71 fish farming operations are mainly dotted along the river Nile and in the Gulf of Suez, with only a tiny 0.8 per cent of operations being marine based.
Most fish produced is for local consumption as aquaculture has helped to raise per capita consumption of fish from 8.5 kg a decade ago to 17 kg in 2011 and has provided a source of cheaper protein to poorer families.
After Egypt, Tunisa is the next largest producer in the area, producing 8,126 tonnes in 2011.
Tunisia's farming is mainly comprised of shellfish aquaculture in lagoons and tilapia, sea bream/bass and carp production in marine and inland areas. 
Although the country's fish production is still quite small, Mr Fedi noted that Tunisia has the potential to produce far more.
To try and help increase growth, the government has begun a National Master Plan for Aquaculture.
This plan hopes to encourage and provide incentives to build up infrastructure, identify suitable sites for farming and encourage more exports to the EU.
In Libya and Algeria, aquaculture is still in the take of stage with 240 tonnes and 2,244 tonnes respectively produced in 2011. Most of this is from freshwater inland farming.
Lastly, Mr Fedi discussed Morocco. Morocco has a huge capture fishing industry and so its aquaculture sector is still fairly small, with only 1,397 tonnes produced in 2011.

Growth Expected for North Africa

In the future, aquaculture in the North Africa Region as a whole is expected to grow and progress in line with growing demand from a growing population, especially the production of cheaper fish, such as tilapia. Many governments are also starting to put together National aquaculture plans. 
With a growing demand from the EU for high value good quality fish, growth can also be expected in the tuna fattening and shellfish industry.
Research is underway in many countries to improve sustainable and environmentally friendly production, such as suitable fish species, the use of aquaponics and the creation of home grown ingredients for fish feed. New international markets for farmed species are also opening up and expanding.
However, for sustainable growth to happen, laws and regulations governing aquaculture need to be strengthened, hatcheries need to be developed so that they provide good quality seed stock year-round and processing plants for value added seafood products need to be established.
With high feed prices, it is also important that research continues into creating sufficient home grown ingredients for specialized fish feeds.
Private investors must also be aware that investment will need to be long term and well funded.
Overall, it was highlighted that aquaculture in N. Africa does have the potential to grow but it will require heavy investment by government and private entities.
 

sábado, 19 de outubro de 2013

Livro: Guia de Medicina Tradicional da Praia da Aguda

Guia de Medicina Tradicional da Praia da Aguda

Autores:  Mike Weber, Ana Ferreira, Assunção Santos

Guia de Medicina Tradicional da Praia da Aguda


Sinopse:

Nesta comunidade piscatória, muitas coisas se ouvem, por vezes estranhas e até absurdas, mas, por outro lado, interessantes e valiosas, coisas que despertam inevitavelmente a curiosidade.
Ao ouvi-las, nasceu a ideia de entrevistar as mulheres da aldeia, localmente designadas por "vareiras", sobre os saberes tradicionais locais para tratar as dores do dia-a-dia, as doenças e a gravidez.
Este livro reúne, pois, uma colecção invulgar de terapias, orações e receitas locais.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Livro: Descobrir as Poças de Maré

Descobrir as Poças de Maré

Sinopse:

Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para apoio a projectos relacionados com Temas Científicos nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.

Este livro é sobre a descoberta e observação das poças na zona entre marés que faz parte do grande espaço que se chama litoral. Fala dos seres vivos que se encontram nestas poças e da melhor maneira de os observar e classificar sem estragar ou destruir. Destina-se a um público jovem, dos 8 aos 12 anos, procurando contribuir para a sua educação ambiental.

de Mike Weber, Assunção Santos, Ana Ferreira
Edição/reimpressão: 2001
Páginas: 90
Editor: Edições Afrontamento
ISBN: 9789723605570
Coleção: Tretas e Letras
Faixa etária: dos 8 aos 12 anos

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Norwegian-Russian Cod Quota Decreases for 2014

 

Norwegian-Russian Cod Quota Decreases for 2014

 
NORWAY - The Norwegian-Russian cod quota for 2014 has been set at 993,000 tonnes, a slight decrease from 2013.

Last year the cod quota increased by 30 per cent, and was set to record a million tons.
The strong increase in the supply of cod, combined with major challenges in key markets such as Portugal has created a very difficult situation for cod sector in Norway.
"It is good that we have set a quota in accordance with advice of the ocean. It is important that we have a responsible government, and it also provides a signal to the markets about the stability of supply," said Geir Ove Ystmark, FHL.
The Norwegian cod quota for next year is 443,735 tonnes of cod, including 21,000 tonnes of coastal and 7,000 tons of scientific whaling.
The capelin quota for 2014 has been set at 15,000 tonnes in line with oceanographers recommendations. This is much lower than last year's quota. 
The haddock quota has also been cut from 200,000 tonnes to 178,500 tones
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Livro: Aguda, Entre As Marés

Aguda, Entre As Marés - Fauna e flora do litoral da Praia da Aguda.

Autores: Mike Weber

Aguda, Entre As Marés

Sinopse:
Este álbum, profusamente ilustrado com centenas de fotografias a 4 cores, muitas delas subaquáticas, fornece informações preciosas sobre o litoral norte de Portugal, servindo a praia da Aguda de exemplo.
Esta documentação fotográfica, conjugada com o texto, permite identificar a maioria dos organismos e associá-los aos seus habitats.
É um livro precioso, que alia a informação científica a um discurso aliciante e acessível a quem ame a natureza.
 
Edição/reimpressão:   1997
Páginas:                      232
Editor:                        Edições Afrontamento
ISBN:                         9789723604320
Coleção:                     Álbuns