Fonte: OPAÌSonline, Manuel Lutomatala
Data: 26 - 2 -2013
Data: 26 - 2 -2013
O Ministério da Agricultura Recursos Florestais e Pescas da República da Coreia do Sul entregou ao Ministério das Pescas de Angola, esta quarta-feira, através do seu embaixador em Angola, Ho Ha Ngu, uma carta de cooperação no sector das pescas.
A cooperação visa sobretudo apoiar no repovoamento do carapau, peixe considerado de extrema importância para a alimentação das populações. A carta enviada pelo ministro da Agricultura Recursos Florestais e Pescas da Coreia do Sul, Suh Kyu Yong, à homóloga angolana, Vitória Francisco de Barros Neto, faz saber também que o país asiático doou ao ministério angolano, 10 computadores, 10 carros, duas impressoras e um número de fotocopiadoras não mencionado.
Quanto ao apoio coreano na área das pescas, Vitória Francisco de Barros disse que é interesse de Angola estreitar a cooperação com a Coreia, tendo em conta as suas potencialidades e o seu nível de desenvolvimento no sector, que deve ser aproveitado em alguns domínios, como o da aquicultura, que se conforma como uma alternativa para o aumento da pesca, em particular a do carapau.
A ministra disse não entender que um país como Angola, com uma boa situação climatérica e recursos hídricos favoráveis ao pescado, esteja a importar peixe de muitos países. A situação, disse, deve ser ultrapassada “o mais urgente possível”.
“Queremos aproveitar o sucesso da Coreia do Sul nesse domínio para também desenvolvermos o nível de pescado em Angola”, disse.
Acrescentou que a necessidade de repovoamento do carapau é um projecto identificado em 2012 e vai contar com o apoio da Coreia do Sul, um país com capacidade reconhecida mundialmente no domínio da aquicultura. “Temos as condições criadas, e logo que o Governo disponibilize os fundos que estão acordados começamos a implementar o projecto de repovoamento do Carapau”, precisou.
No que tange à pesca artesanal, sector onde o país tem perdido muito dinheiro, segundo dados da FAO (Organização das Nações para Agricultura e Alimentação) e do Instituto de Pescas de Angola (IPA), a ministra reconheceu que existem problemas nas técnicas de conservação do pescado mas garante que o seu ministério vai projectar infraestruturas de raiz destinadas a reduzir as perdas pós-captura.
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