quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Direcção das pescas avalia processos para prática da aquicultura

Luanda - A Direcção Provincial do Desenvolvimento Rural e Pescas está a avaliar os processos de pedidos que deram entrada na instituição para a prática da aquicultura em diversas áreas da província de Luanda, informou hoje, na capital do país, o director da instituição, Júlio de Carvalho.
20 Setembro de 2013
 
O director, que falava à Angop, a propósito da prática da aquicultura no país, disse que a avaliação dos processos vai permitir visitar as áreas em causa e prestar o apoio técnico necessário, para que esta actividade seja feita com racionalidade e regulada, ao mesmo tempo que haja o controlo das espécies.
“Nem todas espécies são recomendáveis. Nós temos que ter a especialização destas espécies, para que as pessoas possam multiplicar o peixe com as dimensões próprias de consumo sem que haja produtos tóxicos.
Neste âmbito, disse, a direcção provincial trabalha neste momento em Kassaca (Viana), Calumbo, Zango e Bom Jesus, ao mesmo tempo que atende as solicitações de empresários que pretendem aplicar esta prática nas áreas de Cacuaco e Cabir.
“Antigamente dizia-se que esse tipo peixe era para as pessoas pobres, hoje passou a ser para os mais ricos. Há um lucro fácil, porque a procura é muita e os preços no mercado estão a subir ”, sublinhou.
Acrescentou que hoje qualquer restaurante serve um “bom Cacusso” e o cliente paga um bom preço, por ser um prato preferido. Está-se a comer mais peixe das lagoas e dos rios do que o do mar.
Por esta razão, referiu, o Ministério das Pescas resolveu criar uma direcção que se encarrega desta especialidade.
Agora, sublinhou, a aquicultura tem outra dignidade, pois por mérito próprio, com esta direcção pretende-se abrir o país a esta actividade, melhorando assim toda uma série problemas ligados ao pescado.
Informou que existe a nível da província representações que possuem áreas que tratam desta matéria.
“No geral, vamos ter um grande aumento de produção de peixe em cativeiro”, concluiu.

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